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18 de fevereiro de 2011

A QUEDA DOS MUROS DO BEC - EFEMERIDADES DA VIDA

A efemeridade do muro que sempre pensou-se ficaria por ali impávido observando as putas os gays o movimento das águas o Pedro linguiça ...o Nelsinho...o Lelo ...o Nilson...O Valdir da Pastor...o Moamir o Kaluche os crimes ali naquela região esfaqueamentos tiros  tráfico o Erich de novo as putas  a barraquinha do seu Antonio as igrejinhas os caxqueiros os artistas  de rua  as pessoas curtindo...os bingões o peninha pulando o muro eu trepado na arvore vendo o Palmeiras jogar depois o BEC...a transcêndencia e a mutabilidade natural e inevitável das coisas...
A queda dos muros mostra que tudo e todos somos passageiros...findáveis...efêmeros iguais às artes por ali produzidas e com a finalidade de mostrar justamente isto: SOMOS EFÊMEROS portanto acordemos para as coisas que realmente nos importam ou que achamos que nos importam ou conosco se importam...se se importam e se importamos a alguém! Toda muralha cai nenhuma é inexpugnável ou indestrutível...não existe estrutura que permaneça incólume aos homens e aos ratos!
SOMOS HOMENS OU RATOS? Devemos derrubar os muros desta provinciazinha chamada Blumenhell Mas quando penso que vai ruir alguma coisa  algum paradigma irá ser quebrado ou um poder sobrepujado os necessitados de que as coisas aconteçam ...os ávidos...os carentes de ruínas  se encolhem...(...) e o poder instituído pisa em suas cabeças e em seus rabos, lhes dá migalhas e eles sorriem contentes pois aí estão para serem pisados derrubados sugados conduzidos e permanecerem impávidos e impassíveis posando disso e ou daquilo... pensando serem eternos ...O poder e os ratos...aliás os ratos são os primeiros...a vanguarda... a abandonar o navio...Blu em nau - fragada!
Amo minhas flores sementes e frutos

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